Pages

25 de jul. de 2010

Eu que não controlava nada...

Cometi muitos erros em minha jornada, de fato alguns poderiam ter sido evitados com mais atenção ou interesse de minha parte, já outros deviam ter sido cometidos para que eu pudesse aprender com eles, desde sempre eu quiz ter controle sobre minha vida, e sabe o que percebo hoje? Que não controlamos nada, essa sensação de poder sobre o destinho é ilusorio e consciente, e nos permite apenas tentar diminuir essa sensação de descontrole da vida.
Começo por nosso encontro casual, depois as conversas que bobas pareciam durar segundos, mas ali iam horas de um olhar apaixonada que se achava controlando tudo, que so se envolveria o quanto quisesse, bom que ilusão. Depois o beijo que ainda sonho as vezes, mas sabe nem isso eu controlava, por que so me beijava quando sentia vontade e por mais que eu quisesse nada mudaria sua opinião, ainda que beija-la pra mim fosse o cêu.
Confusões e paixões, essencias do mesmo material por que o coração ali desprotegido se perde dentro de um terbilhão de emoções que nada podemos fazer alem de nos lançarmos no escuro e torcermos para não bater em nada. E eu que te amava, achava estar no controle, eu nem sabia de nada, a vida não tem regras ou amarras, ela apenas a Deus pertence e nos meros marionetes de nosso destino assistimos o filme de nossas proprias vidas.
Com certeza prefiro pensar assim a admitir que não podias me amar como eu te amo, e pensar que nada poderia fazer diminui a sensação de incompetencia que paira sobre minha mente, por que nada poderia fazer para ter mudado nosso destino, não era para esse amor acontecer afinal, somos tão diferentes mesmo iguais. E eu bom vou seguindo na ilusão de controle por que so isso me resta depois de um coração partido e um monte de lagrimas que molharam o caminho por onde andei.
Eu que não controlava nada...

0 comentários:

Postar um comentário