
Bato um pouco da poeira que o tempo acumulou olhando curioso as coisas que tido dessa velhar prisão de onde minha vida esta depositada. Sigo tirando e relembrando as coisas a cada toque e a cara objeto minha vida passa novamente sob os meus olhos, momentos bons como um te ver comendo um copo de batatinha na praça de Fátima ou encontrar uns parafusos no chão e ao me olhar com aquele olhar me dizer que era para eu nunca dizer que você não havia me dado nada, você me deu o mais importante, um motivo para sorrir por muito tempo enquanto queria estar comigo.
Mas há momentos tristes tambem, uma foto de um primo querido meu que partiu cedo demais ou da minha vida de antes em São Luis e do meu primeiro amor que ficou por lá perdido dentro desta caixa com minhas memorias. Sou um cavaleiro que perdeu seu caminho e precisa olhar para traz para tentar achar o caminho a seguir.
Termino sangrando por sobre minhas memorias, lágrimas que eu nunca me esqueci de uma vida inteira de corações partidos na ponta de minhas espada, recordações de uma intensa luta para sobreviver a mim mesmo. ainda sim a lembrança que mais gosto esta viva em minha mente, a te olhar no meio de um auditória e estas lá algo que se tornou meu caminho, com um sorriso simples e um grande e confuso coração a quem entreguei minha alma sem nunca me arrepender.
Eu e minhas memórias...
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